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Atletas olímpicos e paralímpicos do Sesi-SP são exemplo, diz Skaf

O projeto, que teve início em 2009 com as categorias mais jovens, entre 11 e 12 anos, hoje é referência na formação esportiva do atletismo brasileiro olímpico e paralímpico.

 Por: Amanda Demetrio, Agência Indusnet FIESP
26/09/201711:51- atualizado às 11:00 em 25/10/2017

Há oito anos conquistando títulos nacionais e internacionais, além de posições expressivas nos rankings de categorias, as equipes olímpicas e paralímpicas de atletismo do Sesi-SP seguem crescendo. E para apresentar e coroar todo esse trabalho, as duas equipes foram recebidas em almoço nesta terça-feira (24 de outubro) por Paulo Skaf, presidente do Sesi-SP e da Fiesp.
"Além de amor, eu vejo aqui muito trabalho, motivação e força de vontade. Não é fácil chegar onde vocês chegaram. Esse destaque mostra que vocês são diferentes e servem de exemplo para muitas crianças e adolescentes. Eu sempre fico pensando em como, de certa forma, tudo isso pode ser usado para incentivar outros jovens na educação, esporte e cultura", comentou Skaf durante um bate-papo descontraído entre atletas, técnicos, diretores e gestores das entidades.
O projeto, que teve início em 2009 com as categorias mais jovens, entre 11 e 12 anos, hoje é referência na formação esportiva do atletismo brasileiro olímpico e paralímpico. Revela nomes como Felipe Bardi, de 19 anos, aluno do Sesi de Piracicaba, um dos principais atletas do Sesi-SP e do Brasil. Com o sonho de sair do país, competir fora e alcançar novas marcas, o atleta já vem conquistando seus primeiros objetivos.
Parte da equipe da indústria desde o fim de 2013, Felipe logo passou da equipe de treinamento para o rendimento esportivo. Chegou e logo de cara demonstrou características importantes, migrando do salto em distância para velocidade por capacidade física. Felipe cresceu no cenário internacional e vai tentar quebrar a barreira dos 10 segundos, marca que até agora nenhum brasileiro conseguiu.
"Sou muito grato por tudo. Sou aluno formado pelo Sesi-SP. Minha primeira viagem de avião e para fora do país foi pelo Sesi-SP e cheguei onde estou hoje através de todo o apoio que tenho aqui. Não sei nem o que seria da minha vida se eu não tivesse vindo para o Sesi-SP", comentou Felipe, que treinava no interior paulista e viu sua equipe acabar antes de ter a oportunidade de treinar no Sesi-SP.
O grupo paralímpico, além dos grandes exemplos de Renato Cruz e Marco Aurélio, ganhou mais uma estrela. Dona de medalhas nas edições de Atenas, Pequim e Londres, Terezinha Guilhermina, especialista nos 100, 200 e 400 metros rasos, agora representa a indústria nas competições da modalidade.
"Eu já rodei bastante, viajei o mundo e o que vejo aqui no Sesi-SP é motivador demais. Sou muito grata por fazer parte dessa equipe. Aqui há toda uma estrutura que possibilita o desenvolvimento dos atletas. Posso dizer que temos muitas coisas com nível internacional, e isso é muito bom", comentou Terezinha, que brincou ao falar que entrou no Sesi-SP participando de uma seletiva.

 

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